A importância da rotina

Rotina é um termo muito comum utilizado no dia a dia de todos os adultos, não é mesmo? Nem sempre, uma vez que o termo é mais complexo do que imaginamos, os afazeres diários por si só estabelecem uma rotina clara e objetiva? Não. Sabe porquê? Porque rotina é uma organização no espaço e no tempo. Então, para a rotina ser validada como tal, necessita que o indivíduo se organize no espaço e no tempo com coisas que deverá cumprir em um dia; 24 horas; 1440 min; 86400s. Ufa! Muito tempo! Mas não precisamos levar a rotina em uma rigidez absoluta como o povo egípcio fazia. Mas podemos sim, usá-lo como exemplo e estabelecer os afazeres do dia a dia, reservando um tempo livre em algum momento do dia senão a cabeça pifa.

A rotina é uma organização no espaço e no tenpo, então se a criança assim que nasce for educada a ter uma rotina, ela conseguirá se localizar no tempo e no espaço, automaticamente e não cronologicamente, ainda, ela perceberá que há sempre um início, meio e fim pra quase tudo na vida. O ciclo da vida é assim. Tem sempre um antes, durante e depois. A florzinha nasce (início), cresce, reproduz (meio) e morre (fim). Da mesma forma com o dia – 24h, ele é dia, tarde e noite, o dia não volta atrás, o sol nasce, brilha e se põe. Todos esses exemplos podem ser explicados de forma concreta, utilizando para isso os conceitos simbólicos ou até mesmo visuais na natureza.

A criança dará conta de forma natural que uma atividade sempre seguirá a outra. Isso é fundamental para a rotina a ser implantada. E como isso deverá ser feito? Baseado na rotina da família junto às necessidades biológicas da criança.

A criança depois que nasce já vem para uma família, que por si só tem a sua rotina, como o seu trabalho, a sua alimentação, o seu lazer e os seus afazeres do dia a dia. O recém nascido chega e bagunça um puco isso, mas até a família se adaptar as necessidades orgânicas do bebê, o seu sono, alimentação, choros, dores de cólica, tudo isso passará por um tempo de observação. Até que a família conseguirá de fato distinguir um choro de dor ou de fome, as necessidades fisiológicas, geralmente após a amamentação, que depois de um tempo passará a se regularizar, e não mais de 2 em 2 horas, ou até menos, como antes. Isso vai depender de cada criança e da ajuda e orientação constantes do médico pediatra.

Após essa fase de adaptação, isso por volta de uns 2 a 4 meses, aproximadamente, a família poderá pensar em esquematizar uma rotina, como hora do banho, da alimentação, da digestao, do brincar, do passear, da soneca da tarde, do lanchinho, do brincar novamente, da contação de história, do jantar e do soninho. Não existe folga nos fins de semana, pois lembre- se a criança ainda não tem relação temporal definida, por isso a rotina deverá ser diária; sete dias na semana.

E depois que pegar o jeito será fácil adaptar a rotina as várias fases da escola. Mas isso já é assunto para o próximo post.

Lembrando sempre que a família é a criadora e defensora da rotina. Somente ela quem definirá os horários que melhor se adequarem ao seio familiar, adequando sempre as necessidades da criança. Ela tem direitos e deveres como qualquer cidadão. Até porque crianca é uma fase própria com suas especificidades que necessita ser respeitada.

Abraços e até a próxima!

Comentem abaixo sobre o que vocês gostariam de saber ou partilhem a rotina do filho, sobrinho, neto de vocês…