METACOGNIÇÃO

Muitos estudos apontam a Metacognição como técnica de intervenção assertiva no processo ensino aprendizagem.

Metacognição foi referenciada pela primeira vez pelo psicólogo americano John Hurley Flavel, em 1971.

Flavel, se inspirou em autores como Piaget para formular a sua TEORIA de Metacognição.

“Metacognição” se refere ao conhecimento que se tem dos próprios processos e produtos cognitivos ou de qualquer outro assunto relacionado a eles”. (FLAVELL, 1976 apud ROSA, 2011, p.42).

E em 1979, no artigo Metacognitive aspects of problem solving”
Apareceu o conceito de “autorregulação” que trata-se da capacidade de o indivíduo estruturar, monitorar e avaliar o seu próprio aprendizado dentro do processo de autoreflexão e ação.

Ou seja você é o autor do seu conhecimento e passa a ser responsável por ele. Você também é responsável por criar estratégias para alcançar um objetivo, se não consegue pelo meio convencional.

Está ligado a criticidade das próprias limitacões. E a inventividade de rotas diferentes para atingir um objetivo.

De acordo com Jou e Sperb (2006) metacognição é o enfoque da psicologia cognitiva ao processamento da informação, que postula que a mente é um sistema cognitivo pelo qual se interage com o meio, nesse processo ocorre monitoração, autorregulação e potencialização do próprio sistema.

Você é o que você pensa!

Se a pessoa disléxica pensa que pode, porque os estímulos ambientais são favoraveis a isso, ela pode e vai se tornar DESTAQUE na área que escolher desempenhar.

A pesar da genética o postular com dislexia, ela não tirou sua capacidade criativa e inventiva de melhorar a sua vida.

“Metacognição se desenvolve a partir da capacidade do homem de refletir sobre seu processo de conhecimento, durante a realização de tarefas, sobre os processos mentais que facilitam essa realização e estratégias que utiliza para a resolução de problemas” (PEIXOTO, 2007 apud ANDRETTA et al, 2010, p.8

O profissional da Psicopedagogia, Fonoaudiologia e Psicologia se adotarem as técnicas de metacognição, poderão levar os seus pacientes a elevar o nível de limitado a potencializado cognitivamente.

Dicas:

Partir do que a criança já sabe e introduzir aos poucos as novas demandas.

Utilizar como vínculo, a preferência da criança.

Instrumentalizá-la de meios alternativos para aprender o que se pretende.

Não forçar a leitura. Ler com ela e para ela, a fim de que se atente a compreender o texto e não traduzi-lo.

Nao deixar que não escreva ou não leia. Mas não exigir que faça todos os processos ao mesmo tempo e no mesmo ritmo.

Respeitar as suas dificuldades e potencializar as suas habilidades.

Estimular precocemente as habilidades de consciência fonológica, inserindo hábito da leitura, brincadeiras e jogos rimados, onomatopéias.

Estimular a linguagem, utilizando- se de bom vocabulário e adequado a faixa etária, para nao fatigar ou superestimular.

Metacognição recebe muitas definições. Mas basicamente se refere a você ir “além” de um diagnóstico.

Ter consciência dele é fundamental para criar outros caminhos mais seguros e assertivos no processo evolutivo.

Antes de aprender a nadar, não se jogue ao mar.

Busque AULAS de natação, confie em um ESPECIALISTA, aprenda as TECNICAS, ESTUDE, PRATIQUE, esteja seguro e entre com cautela no mar, com uma braçada de cada vez.

Se você se INSTRUMENTALIZAR pode nadar uma maratona.

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