Equipe Multidisciplinar

A Importância de uma Equipe Multidisciplinar


A sociedade evolui, a medicina evolui, os constructos evoluem!


Antigamente a unidirecionalidade era vista como única e confiável.
Havia apenas um médico, geralmente  aquele que acompanhava gerações de família. 


Não há nada de errado no TRADICIONAL. 


Inclusive, o tradicional traz segurança e um pilar sólido. 


Mas em se tratando de SAÚDE e EDUCAÇÃO precisamos mais que o sentimento de segurança e confiança. Precisamos de atualização contínua. 


A ciência aliada à educação é a grande sacada do século. Pois os estudos científicos com a comprovação científica traz à educação a segurança e o norte de que precisa para aperfeiçoar a sua prática e especializar sua práxis educacional.


Da perspectiva tradicional à revolucionária precisamos filtrar. 


Só podemos filtrar se conhecemos e só conhecemos se estudamos e nos especializamos.


As dificuldades de aprendizagem tem raízes nas esferas: social, acadêmica, familiar. 


São muitos campos delicados que necessitam de uma perspectiva maior e melhor. 


As dificuldades e os transtornos de aprendizagem requerem o olhar e a escuta ativas de profissionais da SAÚDE e EDUCAÇÃO.


As duas disciplinas interrelacionadas ampliam o campo de visão e auxiliam num diagnóstico mais preciso, seja do mais simples ao mais complexo. 


Resumidamente, multidisciplinar, quer dizer muitos saberes, de disciplinas e áreas diferentes. Mas ouso dizer que precisamos mais do que isso.

Precisamos mais do que a reunião de especialistas conceituados que insistem em permanecer em seus nichos e perfeitamente fazendo o ofício que lhes cabe. Ouso dizer que precisamos do DIÁLOGO, do entrelaçar de ideias, da interação profissional- profissional de diferentes áreas tendo em vista o ser humano na sua visão integradora.


Conceitos são conceitos! O conceito hoje é equipe multidisciplinar. E em algumas equipes, o diálogo é a ponte para um diagnóstico e intervenção precisos, mas em outras, trata-se apenas da reunião de profissionais em um mesmo espaço, que consultam o mesmo paciente mas não partilha em grupo os seus pontos de vista.


A crescente diferenciação tecnológica e a subespecialização de áreas trazem para o paciente/aprendente mais possibilidades de reabilitação e qualidade de vida!


Uma vez que específicas áreas cerebrais sendo estimuladas cronologicamente e adequadamente resulta em maior neuroplasticidade.
Já que o paciente/aprendente estará sendo estimulado no menor tempo por especialistas dessas áreas.


Com cérebro não se brinca! 


Para Veloso 2005, o sucesso de uma equipe multidisciplinar deve estar pautada em três grandes áreas:
1. Capacitação profissional2. A interface do trabalho profissional (DIÁLOGO)3. Autonomia


Temos que ter em mente que o paciente/aprendente não é seu! Ele chegou até você, e por isso você, profissional, tem o dever de oferecê-lo o melhor caminho para o desenvolvimento de sua autonomia e aumento de qualidade de vida. 


Profissionais como médicos, medicam e se responsabilizam pela reunião dos pontos de vistas de outros profissionais da saúde e educação para dar o laudo e estabelecer o CID.


Sem os profissionais da área de saúde e educação, tratando-se das dificuldades e transtornos de aprendizagem, é impossível um único médico reunir instrumentos suficientes e eficazes para o diagnóstico.


A interação saudável e necessária dos diversos profissionais da saúde e educação traz ao paciente/aprendente POSSIBILIDADES de construir caminhos mais assertivos para a sua VIDA! 


Cada adversidade traz em si olhares específicos. São muitos os profissionais que se dedicam a estudar determinadas áreas e a estes profissionais que devemos encaminhar.

Não rotulemos. Pacientes e aprendentes não são diagnósticos humanos.

São humanos que apresentam diagnósticos e cabe a nós darmos a melhor solução para ele viver plena e abundantemente convivendo com as suas adversidades, com o seu diagnóstico.